segunda-feira, 22 de junho de 2015

SISTEMA PRISIONAL NÃO DIMINUI A CRIMINALIDADE  - II -


Leis e sistema prisional brasileiro não são eficientes, igualmente a Leis e sistema prisionais em outras nações





Relatórios apontam condições precárias em sete cadeias do Rio

CARINA BACELAR - O ESTADO DE S. PAULO
22 Junho 2015 | 02h 32

Documentos produzidos pela Defensoria Pública revelam superlotação, relatos de tortura e maus-tratos a detentos

Atualizado às 8h40
RIO - Em sete unidades prisionais do Estado do Rio visitadas no primeiro semestre, a Defensoria Pública encontrou comida estragada, relatos de tortura, superlotação e até um adolescente preso. As observações geraram seis relatórios, obtidos pelo Estado, que traçam panorama do sistema carcerário do Rio, no qual predominam "condições totalmente sub-humanas", como classificam os defensores.
No Presídio Evaristo de Moraes, em São Cristóvão, zona norte do Rio de Janeiro, as larvas na água que os detentos bebiam eram vistas a olho nu
No Presídio Evaristo de Moraes, em São Cristóvão, zona norte do Rio de Janeiro, as larvas na água que os detentos bebiam eram vistas a olho nu
Ao entrar na cela quatro da galeria E, da Cadeia Pública Frederico Marques, conhecida como Bangu 10 (em Bangu, na zona oeste), a equipe de três defensores públicos se deparou com um detento com paralisia motora. Ele estava deitado sobre uma tábua dura, uma das "camas", na qual deveria haver um colchão. Aos defensores, dentro do presídio com péssimas condições de higiene, o preso disse que só queria um colchão para aliviar a dor.
A falta de colchões é só um dos problemas. Lá, a Defensoria contou 735 presos, em vez dos 532 previstos na capacidade máxima. A pouca comida levou detentos a comer papel higiênico molhado, na tentativa de mitigar a fome.
Na Cadeia Pública Romeiro Neto, em Magé, Baixada Fluminense, os presos foram alimentados só com ovos de janeiro a abril. A direção da unidade informou a Defensoria ter havido problema com o fornecimento das refeições no período.
Nas sete unidades, a água é aberta poucos minutos por dia para banho e consumo. Na Frederico Marques e no Presídio Evaristo de Moraes, em São Cristóvão, zona norte, as larvas na água que os detentos bebiam eram vistas a olho nu. "Muitos (presos) falaram que os agentes dizem jogar lixo na água para que eles a bebam suja, como espécie de castigo", escreveram os defensores.
Nota: o artigo inserido acima e de direito do portal Estadão, tem somente o objetivo
de evidenciar que os sistemas prisionais do Ocidente, e porque não, dos restantes continentes
terrestres que, os sistemas prisionais tais como as Leis vigentes são ineficientes para eliminar
ou controlar parcialmente a criminalidade. Se tiver interesse em ler o inteiro conteúdo da reportagem,
sugiro acessar o link.

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