quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Artigo, Milton Pires - A má saúde pública e as grandes mentiras do governo sobre o tratamento dos sobreviventes da tragédia na boate Kiss


ATÉ QUANDO? ATÉ QUANDO O POVO ACEITARÁ A SITUAÇÃO IMPOSTA POR UM GOVERNO INEFICIENTE,  QUE PREMIA A IMPUNIDADE?

O texto abaixo é cópia integral daquele publicado no blog de Políbio Braga, conforme o laço informado em seguida ao texto



quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Artigo, Milton Pires - A má saúde pública e as grandes mentiras do governo sobre o tratamento dos sobreviventes

* Milton Pires, médico intensivisita, Porto Alegre

Em 1967 a Guerra do Vietnam envolvia um contingente cada vez maior de soldados americanos. A necessidade de atendimento aos feridos graves, entre eles as vítimas de queimadura e intoxicação, demandavam recursos materiais e humanos cada vez mais complexos. Os EUA construíram, na cidade litorânea de Da Nang, um hospital militar com o objetivo de atender suas tropas. Nesta época não existia propriamente a especialidade hoje conhecida como Terapia Intensiva. Foi com espanto que os médicos militares começaram a atender um número cada vez maior de pacientes vítimas de intoxicação em função do chamado “agente laranja” e outras substâncias químicas utilizadas para desfolhamento de florestas e localização dos esconderijos inimigos. As pessoas apresentavam como quadro clínico uma síndrome que envolvia, entre outros sinais e sintomas, acúmulo de líquidos nos pulmões e diminuição da capacidade de oxigenação do sangue. Essa nova doença ficou conhecida como “Pulmão de Da Nang” e hoje, nós intensivistas, a chamamos de SARA – Síndrome de Angústia Respiratória do Adulto.Fiz esta breve introdução para dizer que é isto que pode acontecer com os sobreviventes do incêndio de Santa Maria. Mais; gostaria que ficasse muito claro a todos que este tipo de “coisa” não pode ser atendido (numa situação que envolve um número de pacientes tão grandes) com segurança em nenhuma capital brasileira. Isto ocorre porque simplesmente não há unidades de terapia intensiva em número suficiente nem respiradores artificiais para atender tanta gente.Em meio a tanto desespero não há um só político ou autoridade da saúde com honestidade suficiente para dizer aquilo que escrevi acima. Há pelo menos quatro décadas, assistimos gerações e mais gerações de secretários e ministros da saúde insistindo na ideia de medicina comunitária e prevenção. Pois bem, pergunto agora: o que nós, médicos intensivistas, devemos fazer com as pessoas que sobreviveram ao incêndio de Santa Maria? Encaminhá-las para postos de saúde? Não se constrói um hospital público em Porto Alegre desde 1970! Pelo contrário; vários foram à falência e fecharam! Que o Brasil inteiro saiba que é MENTIRA a afirmação das autoridades de que Porto Alegre tem leitos de UTI suficientes para atender toda essa gente! A secretaria estadual da saúde pode, se necessário, comprar leitos na rede privada mas mesmo assim é muita sorte haver algum disponível. Com relação aos responsáveis por esta tragédia, deixo aqui a minha opinião – foi o poder público corrupto, negligente e incompetente, quem MATOU todos estes jovens! É esse tipo de gente que quer entupir o  o Brasil com médicos de Cuba e do Paraguai, que manda médicos para o Haiti e que insiste em saúde “comunitária”, que agora aparece na televisão chorando e abraçando os pais das pessoas que morreram. Termino aqui; como em toda situação de guerra, a primeira vítima de Santa Maria, assim como em Da Nang, foi a verdade – jamais esqueçam isto !

12 comentários:

Anônimo disse...
Estes palhaços petistas, irresponsáveis nos seus discursos enganadores, quando tem problemas de saúde( vide Lula), buscam os melhores hospitais particulares do país, enquanto para o povo existe o SUS, o atendimento que se melhorar estraga (no dizer do demagogo Lula). Chega de corrupção!
Anônimo disse...
O QUE VEMOS É O MINISTRO DA SAÚDE FAZENDO POLÍTICA PARTIDARIA EM SANTA MARIA.
FALANDO EM CUBA, VENEZUELA, URUGUAI. É OUTRO MONSTRO POLITIQUEIRO, TIRANDO PROVEITO DA DOR ALHEIA.
Campao disse...
Essa manifestação, feita pelo Dr. Pires, deveria ser transcrita como editorial em todos os Jornais do País. A verdade é essa, nua e crua. O resto, o que está aparecendo na Mídia e atribuido a autoridades públicas, é jogo demagógico e, a bem da verdade, uma grande "propaganda enganosa", fazendo-nos acreditar que estamos realmente com uma Saúde de Primeiro Mundo, como alguém já disse, tempos atrás.
Ricardo disse...
Texto completamente verdadeiro e que deveria se exposto em TODOS os jornais e televisões do país !!!!
Anônimo disse...
Ë a pura verdade, sou medico e sei bem como a saude publica (e privada de uma certa forma) esta deficiente. Alguem acha que 90 ou mesmo 20 leitos de UTI surgem da noite para o dia? Sem falar na provavel insuficiencia de pessoal, equipamentos e treinamento dos bombeiros. Alguem ja falou sobre a situacao dos bombeiros do RS? Ta na hora de se informar sobre isso.
Anônimo disse...
Ë a pura verdade, sou medico e sei bem como a saude publica (e privada de uma certa forma) esta deficiente. Alguem acha que 90 ou mesmo 20 leitos de UTI surgem da noite para o dia? Sem falar na provavel insuficiencia de pessoal, equipamentos e treinamento dos bombeiros. Alguem ja falou sobre a situacao dos bombeiros do RS? Ta na hora de se informar sobre isso.

http://polibiobraga.blogspot.com.br/2013/01/artigo-milton-pires-ma-saude-publica-e.html

CENSURA E ESPIONAGEM DE GOVERNOS

CADA VEZ MAIS TENTAM NOS COLOCAR ARREIOS

Sim, aqui no Brasil também somos controlados



Somos sim, controlados pelo governo. Existem departamentos especializados que controlam os meios publicos de comunicação, inclusive emails, com softwares sofisticados. Conforme informações que recebi de fonte confiável, a central brasileira onde tal contrôle é exercido é onde está situado o comitê gestor de internet (USP em São Paulo/SP)  tendo como finalidade identificar e espionar quem divulga ou menciona determinados assuntos, inclusive via emails; aliás quem divulga tal fato, o da espionagem, geralmente corre grandes riscos como o caso de um especialista na área que temendo pela segurança pessoal, saiu do Brasil.

A divulgação de determinados assuntos ou mesmo debates publicos via comentários em reportagens da mídia, considerados "perigosos", é feito pela grande mídia eletrônica conforme "instruções" ou "sugestões" governamentais; como exemplo menciono os portais Terra, UOL e Estadão, este praticamente eliminando a possibilidade de comentar assuntos baixo a reportagens, os outros portais censurando violentamente determinados termos e assuntos, só passando pelo funil da Censura o que é considerado "não perigoso".

A Censura oficial busca formatar os cidadãos da mesma forma como se fabricam tijolos de barro, colocando-se o barro em formas determinadas de onde saem tijolos uns iguais aos outros. E é assim que o governo exerce o contrôle sobre os cidadãos com o objetivo claro e calculado de exterminar a criatividade e inovações que ameaçem o poder de contrôle que é exercido sobre a sociedade. O fato é que os governantes e seus associados temem perder o Poder que lhes dá enormes e gordos lucros via exploração do povo, corrupção e impunidade.




Como proteger a privacidade na internet

Por Tatiana de Mello Dias

Diretora de ativismo da Electronic Frontier Foundation alerta cidadãos sobre abusos de empresas e governos
SÃO PAULO – Com um tom de convocação, a diretora de ativismo da Eletronic Frontier Foundation, Rainey Ritman, fez um pedido. Ela queria que os presentes no evento ajudassem a entidade a reconstruir o TOSBack, ferramenta open source que facilita o acesso e o entendimento dos termos de uso de serviços na internet.
—-
Siga o ‘Link’ no Twitter, no Facebook, no Google+ no Tumblr e também no Instagram
Para isso, começou um hackathon (maratona hacker) logo após a palestra que ela fez, no início da tarde desta quarta-feira.
Para Rainey, ferramentas livres têm um papel fundamental para ajudar os cidadãos a se protegerem da vigilância de governos. É que cada vez mais Estados têm adotado uma postura ativa em filtrar o conteúdo e monitorar o que é que seus cidadãos estão fazendo online.
FOTO: Tiago Queiroz/Estadão
Rainey citou países que efetivamente praticam a censura da internet, como Egito e Síria. Mas, na prática, cidadãos de todo o mundo devem se preocupar com tentativas de controle dos governos.
Nos EUA, por exemplo, havia um esquema de monitoramento entre a empresa de telecomunicações AT&T e o governo americano. Segundo a ativista, há diversas empresas, como Trovicor, Blue Coat e Narus, que vendem tecnologias que permitem, por exemplo, a interceptação de e-mails. Na França, a Lei Hadopi monitora os cidadãos para tentar impedir pirataria.
“A verdade é que a internet deve ser um ambiente livre e sem censura”, disse Rainey. Em seu trabalho na EFF, contou, a rotina é procurar por soluções inovadoras que ajudem a evitar os dois problemas que ela citou: a censura e o vigilantismo dos governos sobre a navegação dos usuários.
E o software livre, por ser desenvolvido de forma aberta, colaborativa e geralmente fora das grandes corporações, é um ótimo aliado dos cidadãos que querem se proteger dessa vigilância. “É um papel incrível”, disse Rainey. Ela citou quatro exemplos:
Tor – é um projeto que permite que cidadãos se comuniquem de maneira totalmente anônima na internet. (Leia mais aqui).
Pidgin- é um software para mensagens instantêneas (pode ser usado com os contatos do Google Talk, por exemplo) que permite a instalação de um plugin para criptografar uma conversa.
Https Everywhere – é um plugin para Firefox e Chrome desenvolvido pela própria EFF e pelo Tor Project que torna toda a navegação segura (mesmo os sites comuns, HTTP, se tornam criptografados).
TOSBack – é a menina dos olhos e o motivo pelo qual a ativista convocou os presentes. As empresas têm termos de uso difíceis e extensos – e, dentro deles, muitas vezes há cláusulas abusivas, como as que permitem que o conteúdo de mensagens privadas seja acessado ou dados sejam cedidos aos governos. O TOSBack (TOS vem de Termos de Serviço, na sigla em inglês) é um programa que rastreia os termos, procurando por possíveis modificação ou abusos das empresas.
Ele já existe, mas está desatualizado e parado – e uma nova versão já começou a ser feita no hackathon da Campus Party.
-
Veja como foi esta quarta-feira,30, na Campus Party:

Acompanhe a cobertura do Link pelo Twitter e Instagram com a hashtag #CampusPartyEstadao.
Está na Campus Party? Mande uma foto para o Link no Twitter ou no Instagram com a hashtag #CampusPartyEstadao. Sua foto poderá ser publicada na próxima edição.

O texto de abertura é de autoria e responsabilidade de Estéfani JOSÉ Agoston, podendo ser transcrito desde que não para fins comerciais ou obras derivadas, mantendo-se o espírito e escopo. O texto sobre como proteger a privacidade na interntet foi copiado integralmente de Estadão.com.br/LINK conforme o endereço:
http://blogs.estadao.com.br/link/como-proteger-a-privacidade-na-internet/

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

DESABAFO DE UM GIGANTE

MÉDICO RELATA ATENDIMENTO À FILHA MORTA NA BOATE KISS


Até quando o povo tolerará a contínua desconstrução de nossa Nação?


Não é minha intenção explorar assunto tão doloroso como o da recente tragédia em Santa Maria/RGS na boate Kiss; não mesmo. Apenas tento sensibiliza-los para a triste realidade brasileira. Até quando será tolerado o descaso daqueles que foram eleitos para preservar, mas que só buscam o bem particular?



O texto de aberura é de responsabilidade de Estéfani JOSÉ Agoston, podendo ser reproduzido desde que não para fins comerciais ou obras derivadas. O vídeo foi baixado do You Tube, talvez pertencendo inicialmente ao portal Terra.

PRETENDEM NOVA FORMA DE PREJUDICAR O POVO

ENERGIA PRÉ-PAGA

Ainda acredita que o governo da republica está voltado aos interesses da Nação, do povo?


O sistema de cobrança de energia pré-paga, que é pagar pela energia antes de usá-la, está prestes a ser colocado em prática no Brasil. Nós consumidores não podemos aceitar!
 
Há quatro principais riscos que correremos se essa medida for adotada:
 
1. Caso o medidor de luz não seja carregado, o corte da energia será imediato assim que os créditos acabarem, sem a necessidade de comunicação prévia sobre o corte;
2. Energia elétrica é um serviço essencial à vida e à saúde dos cidadãos, não pode ser interrompida sem aviso prévio, caso os créditos acabem. Isso deixa todos os consumidores vulneráveis!
3. A tarifa não será necessariamente mais baixa para quem optar por esta forma de cobrança;
4. Não houve uma análise de impacto dessa nova modalidade de cobrança de luz na vida dos consumidores.
 
Se você, como nós, é contra o sistema de energia pré-pago, que impossibilita exercer o direito de uma vida digna e sem privações, envie uma mensagem para a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e para a Presidência da República pedindo que não se aprove a energia pré-paga no Brasil. Envie uma mensagem usando nossa ferramenta ao lado. 
 
Não esqueça de compartilhar essa campanha no Facebook e no Twitter para que outros cidadãos também se manifestem.
 
Hoje é a energia elétrica, amanhã pode ser a água, o gás...

Divulgue essa campanha


http://www.idec.org.br/mobilize-se/campanhas/energia-pre-paga-voce-vai-ficar-no-escuro

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

MORRER, MORRER E CONTINUAR A MORRER

ATÉ QUANDO ISSO TUDO CONTINUARÁ?


Parentes de vítimas de Cromañón, Argentina, citam semelhanças entre incêndios

Morreram na Argentina, morrem aqui no Brasil e em muitas outras nações sempre por negligência de governantes que para chegar ao poder prometem mundos e fundos, sempre sem cumprir um fio ou pavio. Não há outro caminho a não ser retirar os imensos poderes que os governantes dispóe e repassá-los ao povo numa forma de governo Federalista; a Suíça e Islãndia deveriam nos servir de modelo como nações onde o governo é para servir aos interesses da Nação, não dos governantes.

O grupo "Familias por la vida", da Argentina, constituido por parentes de vítimas de tragedia semelhante àquela que aconteceu em Santa Maria/RGS, enviou mensagem:

 

'Parentes de vítimas de Cromañón citam semelhanças entre incêndios


O grupo “Famílias por la vida” que reúne parentes de vítimas da Tragédia de Cromañón, emitiu um comunicado em solidariedade às vítimas do incêndio que matou ao menos 231 pessoas na boate Kiss, em Santa Maria (RS), na madrugada do último domingo. A mensagem ressalta a semelhança entre os casos, já que na discoteca argentina também houve um incêndio causado por um show pirotécnico organizado por uma banda.

República de Cromañón era o nome da boate localizada em Buenos Aires, que em 30 de dezembro de 2004 sofreu um grande incêndio matando 194 pessoas e deixando 1.432 feridos. Na carta, o grupo lembra as causas do incêndio na Argentina e conta que a grande maioria dos mortos acabou atingido pelos gases tóxicos, assim como na boate Kiss.

Leia o comunicado na íntegra:
“Os anos passam e as histórias se repetem
Os anos passam e as tragédias não naturais provocadas pela ganância e corrupção se repetem inevitavelmente.
Profundamente emocionados, uma vez que cai sobre nós o susto, chocados e magoados, revivendo em cada imagem tudo o que vivemos há oito anos, assistimos esta nova tragédia que tira a vida de 231 jovens. Situações idênticas a Cromañón se sucedem uma atrás da outra e formam novamente uma história que, mesmo repetida, não deixa de nos comover. Outra vez a inversão de valores, o lucro antes da vida, outra vez uma banda ambiciosa e inconsciente matando com suas atitudes irresponsáveis, como na pirotecnia da banda em Cromañón, portas fechadas, falta de saídas de emergência, jovens abrindo buracos nas paredes para tentar resgatar companheiros presos, público em quantidade superior ao permitido, licenças vencidas, local não inspecionado há mais de 4 meses, tudo igual ao Massacre da República de Cromañón.
Outra vez as autoridades corruptas preparam uma armadilha mortal, que uma banda encheu de fumaça e um empresário ambicioso encheu de gases letais, construindo uma câmara de gás. Amanhecemos com as imagens de horror que nos levaram, inevitavelmente, ao dia 30/12/2004 e voltamos a afirmar com grande tristeza e com profunda convicção de que a corrupção mata, as chamas matam, os músicos matam, bem como matam os empresários ambiciosos e os políticos corruptos.
Com profunda dor de reviver esta tragédia nos solidarizamos com os pais, familiares e amigos das vítimas da Boate Kiss. Nos solidarizamos com essa dor que dilacera a mente, a alma e o corpo, apoiando o pedido de justiça que muito em breve se fará ouvir.
Famílias por la vida"

O texto entre aspas simples foi copiado do Portal Terra conforme o link(laço) indicado, a reportagem completa  pode ser lida no Portal Terra bastando clicar no link(laço). O texto de abertura é de autoria e responsabilidade de Estéfani José Agoston podendo ser transcrito desde que não para uso comercial ou obras derivadas.

domingo, 27 de janeiro de 2013

TRANSCRIÇÃO DE COMENTÁRIO INSERIDO EM ALERTA TOTAL

'Comentaristas, reúnam-se e conversem a respeito, deixem qualquer diferença de lado e sejam frios e calculistas, o pontapé inicial vai vir de vocês.......'



GRIFAO disse...
Senhor coronel Fregapani: Não há como não respeitar sua inteligência, formação e suas palavras, porém convenhamos que a situação que hoje vive nossa Nação é decorrente de Inteligência Militar, mais especificamente das mãos do "bruxo" gal. Golbery e do presidente Geisel.

Tudo que passamos não passa de decorrência de ações de militares. Aliás, militares seguidores e continuadores do projeto Geisel/Golbery fogem a todo custo da responsabilidade pelo caos institucionalizado que criaram e mantêm; institucionalizado sim senhor, pois intencional, seguindo meticulosamente um programa -sim senhor, o caos foi programado- de destruição de nosso Brasil, para nas cinzas instituir um duro governo militar de linha socialista. E veja, militares escrevem, escrevem, tal como o senhor o faz, também generais como gal. Fonseca e gal.Luiz Eduardo Rocha Paiva, escrevem, mas fogem de toda e qualquer tentativa de união em torno de principios mínimos. Fogem ao diálogo e discussão, tal como o senhor rotineiramente faz. Assim, como confiar nos senhores? Será que não são mais uma ferramenta a serviço de espalhar o caos?

Correm na internet notícias que fogem ao senso comum, tal como o telegrama divulgado sobre invasão da Amazônia (A Amazônia e a “Marcha da Insensatez” – III http://www.alertatotal.net/2013/01/a-amazonia-e-marcha-da-insensatez-iii.html)e nenhum dos senhores se dispõe a repor a Verdade em seu trono, ao refutarem tais notícias, tais mentiras. Claro, corremos sérios perigos, claro a amazônia vem perdendo muito por mãos estrangeiras, inclusive por mãos de sacerdotes do Vaticano, e de outras confissões religiosas, mas nada a ase assemelhar ao divulgado naquele email.



Anônimo disse...
Venho acompanhando os acontecimentos e preocupo-me demais com a forma como comentaristas políticos vem tratando este assunto, pensam que tudo se resolverá pelo voto, me desculpem, mas não vai.
Se for para trazer as Forças de volta, que assim seja, mas que (os comentaristas políticos) incitem o povo a esta atitude logo, senão vamos morrer nessa ladainha e nesse quadro, adiar o inevitável pode ser a pior estratégia.
Estamos sendo golpeados sem piedade, um contra-golpe se faz extremamente necessário, enquanto ainda há algo que possa ser aproveitado no erário, depois, se reerguer das cinzas vai ser pior.
Comentaristas, reúnam-se e conversem a respeito, deixem qualquer diferença de lado e sejam frios e calculistas, o pontapé inicial vai vir de vocês, o povo apenas vai dar prosseguimento, as Forças já devem estar pra lá de prontas e com um belo plano para o nosso Brasil, vai ser tudo de novo, fazer o quê? estão implorando por isso, ora!
Vamos nos deixar fritar por um bando de meliantes que estão a destruir o Brasil em torno de um projeto maligno que ninguém sabe exatamente do que se trata?
Democracia é para país que dá educação a seu povo, depois que isso acontecer poderemos tentar outra vez, até lá, ORDEM E PROGRESSO e principalmente PAZ e isso, todos sabem que somente com um governo militar.
O Brasil é meu, é seu, é nosso e não de parasitas que estão a sabotar nossos projetos de vida desde 1985.
Ação senhores, agora é conosco, sem crise de consciência e muito menos medo de errar, é o nosso pescoço e de nossos descendentes que está em jogo, não adianta fugir dessa responsa.
Teus credores te dão anistia? Pensem no que passaram vossos pais e avós, para terminar assim?

Agora, é muito fácil para nós concluirmos que, sim, não resta outra saída e as Forças que se virem com essa bagaça toda, não é bem assim, cabe a nós colaborar e "deslavar" a cabecinha dos que sofreram influências dessa raça socialista/comunista/anarquista para que não se deixem levar pela rebeldia e por ideais que estão se mostrando lesivos a esmagadora maioria dos brasileiros.
Imaginem os senhores, um governo sério e comprometido com a pátria com um trilhão anual para nosso desenvolvimento, precisamos agir.

http://www.youtube.com/watch?v=xSbnBhASTtQ






SÁBADO, 26 DE JANEIRO DE 2013

A três passos da guerra civil

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net 
Por Gelio Fregapani

Pela primeira vez em muito tempo, está havendo alguma discussão sobre a segurança nacional. Isto é bom, mas sem identificarmos corretamente as ameaças, não há como nos preparar para enfrentá-las.

Os rumos que seguimos apontam para a probabilidade de guerra intestina.

Falta ainda homologar no congresso e unir as várias reservas indígenas em uma gigantesca, e declarar sua independência. Isto não poderemos tolerar. Ou se corrige a situação agora ou nos preparemos para a guerra.

Quase tão problemática quanto a questão indígena é a quilombola. Talvez desejem começar uma revolução comunista com uma guerra racial.

O MST se desloca como um exército de ocupação. As invasões do MST são toleradas, e a lei não aplicada. Os produtores rurais, desesperançados de obter justiça, terminarão por reagir. Talvez seja isto que o MST deseja: a convulsão social. Este conflito parece inevitável.

O ambientalismo, o indianismo, o movimento quilombola, o MST, o MAB e outros similares criaram tal antagonismo com a sociedade nacional, que será preciso muita habilidade e firmeza para evitar que degenere em conflitos sangrentos.

A crise econômica e a escassez de recursos naturais poderão conduzir as grandes potências a tomá-los a manu militari, mas ainda mais provável e até mais perigosa pode ser a ameaça de convulsão interna provocada por três componentes básicos:

— a divisão do povo brasileiro em etnias hostis;

— os conflitos potenciais entre produtores agrícolas e os movimentos dito sociais;

— e as irreconciliáveis divergências entre ambientalistas e desenvolvimentistas.

Em certos momentos chega a ser evidente a demolição das estruturas políticas, sociais, psicológicas e religiosas, da nossa Pátria, construídas ao largo de cinco séculos de civilização cristã. Depois, sem tanto alvoroço, prossegue uma fase de consolidação antes de nova investida.

Isto ainda pode mudar, mas infelizmente os rumos que seguimos apontam para a probabilidade de guerra intestina. Em havendo, nossa desunião nos prostrará inermes, sem forças para nos opormos eficazmente às pretensões estrangeiras.



A ameaça de conflitos étnicos, a mais perigosa pelo caráter separatista

A multiplicação das reservas indígenas, exatamente sobre as maiores jazidas minerais, usa o pretexto de conservar uma cultura neolítica (que nem existe mais), mas visa mesmo a criação de “uma grande nação” indígena. Agora mesmo assistimos, sobre as brasas ainda fumegantes da Raposa-serra do Sol, o anúncio da criação da reserva Anaro, que unirá a Raposa/São Marcos à Ianomâmi. Posteriormente a Marabitanas unirá a Ianomâmi à Balaio/Cabeça do Cachorro, englobando toda a fronteira Norte da Amazônia Ocidental e suas riquíssimas serras prenhes das mais preciosas jazidas.

Na Amazônia Legal (2009), estão representadas em laranja as terras indígenas. Em 2005, reconhecidas e demarcadas pela Funai, já abrangiam12,41% do total do território brasileiro; outras 123 terras ainda estavam em processo de identificação e demarcação.

O problema é mais profundo do que parece; não é apenas a ambição estrangeira. Está também em curso um projeto de porte continental sonhado pela utopia neomissionária tribalista. O trabalho de demolição dos atuais Estado-nações visa a construção, em seu lugar, da Nuestra América, ou Abya Yala, idealizado provavelmente pelos grandes grupos financistas com sede em Londres, que não se acanha de utilizar quer os sentimentos religiosos quer a sede de justiça social das massas para conservar e ampliar seus domínios. O CIMI, organismo subordinado à CNBB, não cuida da evangelização dos povos indígenas segundo o espírito de Nóbrega, Anchieta e outros construtores de nossa nação. Como adeptos da Teologia da Libertação, estão em consonância com seus colegas que atuam no continente, todos empenhados na fermentação revolucionária do projeto comuno-missionário Abya Yala.

O processo não se restringe ao nosso País, mas além das ações do CIMI, a atuação estrangeira está clara:

— Identificação das jazidas: já feito;

— atração dos silvícolas e criação das reservas sobre as jazidas: já feito;

— conseguir a demarcação e homologação: já feito na maior parte;

— colocar na nossa Constituição que tratados e convenções internacionais assinados e homologados pelo congresso teriam força constitucional, portanto acima das leis comuns: já feito;

— assinatura pelo Itamarati de convenção que virtualmente dá autonomia à comunidades indígenas: já feito.

Falta ainda homologar no congresso e unir as várias reservas em uma gigantesca e declarar a independência, e isto não poderemos tolerar. Ou se corrige a situação agora ou nos preparemos para a guerra.

O perigo não é o único, mas é bastante real. Pode, por si só, criar ocasião propícia ao desencadeamento de intervenções militares pelas potências carentes dos recursos naturais — petróleo e minérios, quando o Brasil reagir.



Quase tão problemática quanto a questão indígena é a quilombola

Futura distribuição dos territórios quilombolas

A UnB foi contratada pelo Governo para fazer o mapa dos quilombolas. Por milagre, em todos os lugares, apareceram “quilombolas”. No Espírito Santo cidades inteiras, ameaçadas de despejo. Da mesma forma em Pernambuco. A fronteira no Pará virou um quilombo inteiro.

Qual o processo? Apareceram uns barbudos depiercings no nariz, perguntando aos afro-descendentes: "O senhor mora aqui?" "Moro." "Desde 1988?" (o quilombola que residisse no dia da promulgação da Constituição teria direito à escritura). "Sim". "Quem morava aqui?" “Meu avô." "Seu avô por acaso pescava e caçava por aqui?" "Sim” “Até onde?" "Ah, ele ia lá na cabeceira do rio, lá naquela montanha." "Tudo é seu." E escrituras centenárias perdem o valor baseado num direito que não existe. Não tenho certeza de que isto não seja proposital para criar conflitos.

Tem gente se armando, tem gente se preparando para uma guerra. Temos de abrir o olho também para esse processo, que conduz ao ódio racial. Normalmente esquerdistas, talvez desejem começar uma revolução comunista com uma guerra racial.

Certamente isto vai gerar conflitos, mas até agora o movimento quilombola não deu sinal de separatismo.

Os Conflitos Rurais — talvez os primeiros a eclodir

Lula e o MST: contemporização e apoio

O MST se desloca como um exército de ocupação, mobilizando uma grande massa de miseráveis (com muitos oportunistas), dirigidos por uma liderança em parte clandestina. As invasões do MST são toleradas e a lei não aplicada. Mesmo ciente da pretensão do MST de criar uma “zona livre”, uma “república do MST” na região do Pontal do Paranapanema, o Governo só contemporiza; finge não perceber que o MST não quer receber terras, quer invadi-las e tende a realizar ações cada vez mais audaciosas.

É claro que os produtores rurais, desesperançados de obter justiça, terminarão por reagir. Talvez seja isto que o MST deseja; a convulsão social, contando, talvez, com o apoio de setores governamentais como o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Segundo Pedro Stédile: “O interior do Brasil pode transformar-se em uma Colômbia. A situação sairá de controle, haverá convulsões sociais e a sociedade se desintegrará.”

Este conflito parece inevitável. Provavelmente ocorrerá num próximo governo, mas se ficar evidente a derrota do PT antes das eleições, é provável que o MST desencadeie suas operações antes mesmo da nova posse.

O ambientalismo distorcido, principal pretexto para uma futura intervenção estrangeira

Já é consenso que o ambientalismo está sendo usado para impedir o progresso, mesmo matando os empregos Caso se imponham os esquemas delirantes dos ambientalistas dentro do governo, com as restrições de uso da terra para produção de alimentos, um terço do território do País ficará interditado a atividades econômicas modernas.

Há reações, dos ruralistas no interior do País, nas elites produtivas e até mesmo em setores do governo, mas as pressões estrangeiras tendem a se intensificar. Se bem que raramente o meio ambiente serviu de motivo para guerra, hoje claramente está sendo pretexto para futuras intervenções, naturalmente encobrindo o verdadeiro motivo, a disputa pelos escassos recursos naturais.

No momento em que a fome ronda o mundo, o movimento ambientalista, a serviço do estrangeiro, mas com respaldo do governo e com apoio de uma massa urbana iludida, chama de “terra devastada” àqueles quadrados verdejantes de área cultivada, que apreciamos ver na Europa e nos Estados Unidos, e impede a construção de hidrelétricas para salvar os bagres. Com a entrada da Marina Silva na disputa eleitoral passada, notou-se, lamentavelmente, que pela conquista dos votos, todos os candidatos passaram a defender o ambientalismo, sem pensar se é útil para o País.

A três passos da guerra civil

O ambientalismo, o indianismo, o movimento quilombola, o MST, o MAB e outros similares criaram tal antagonismo com a sociedade nacional, que será preciso muita habilidade e firmeza para evitar que degenere em conflitos sangrentos.

Várias fontes de conflito estão para estourar, dependendo da radicalização das más medidas, particularmente do Ministério da Justiça:

— Roraima não está totalmente pacificada;

— o Mato Grosso do Sul anuncia revolta em função da decisão da Funai em criar lá novas reservas indígenas;

— no Rio Grande, os produtores rurais pretendem reagir às provocações do MST;

— Santa Catarina ameaça usar a PM para conter a fúria ambientalista do ministro Minc, que queria destruir toda a plantação de maçã.

Uma vez iniciado um conflito, tudo indica que se expandirá como um rastilho de pólvora. Este quadro, preocupante já por si, fica agravado pela quase certeza de que, na atual conjuntura da crise mundial o nosso País sofrerá pressões para ceder suas riquezas naturais — petróleo, minérios e até terras cultiváveis — e estando dividido sabemos o que acontecerá, mais ainda quando uma das facções se coloca ao lado dos adversários como já demonstrou o MST no caso de Itaipu.

Bem, ainda temos Forças Armadas, mas segundo as últimas notícias, o Exército (que é o mais importante na defesa interna) terá seu efetivo reduzido. Será proposital?

Que Deus guarde a todos vocês.

Gelio Fregapani, Coronel na Reserva do EB, é escritor, comandou o CIGS e atuou na área do serviço de inteligência na região Amazônica pela ABIN, elaborou relatórios como o do GTAM, Grupo de Trabalho da Amazônia.

O texto do cel. Gélio Fregapani e 'comentários' foram copiados na integra do blog Alerta Total, de Jorge Serrão, no endereço http://www.alertatotal.net/



Eu também sou pai e posso imaginar o que esses pais estão sentindo. Não é normal que os filhos morram antes dos pais”, declarou o suíço


Eu que estou aqui em São Paulo, choro, pense como estarão os pais desses jovens


Transcrição parcial de reportagem do Estadão, leia a integra da notícia no laço(link) indicado


27.janeiro.2013 12:13:52

AO VIVO: acompanhe a cobertura do incêndio que matou 233 pessoas em Santa Maria (RS)

18h03: Em vídeo publicado no YouTube, a banda Gurizada Fandangueira mostra o show pirotécnico utilizado em seus shows. Segundo testemunhas, um sinalizador usado pelo grupo provocou o incêndio que matou 233 pessoas na boate Kiss, em Santa Maria (RS).


 

17h52:  “Foi com tristeza que recebi a notícia da tragédia ocorrida em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Transmiti ao governador Tarso Genro nossa solidariedade e colocamos o Governo de São Paulo à disposição do que for necessário. Nossos pensamentos e nossas orações às famílias e aos amigos das vítimas”, disse Geraldo Alckmin, governador do Estado de São Paulo, em nota.
17h46:  O ex-jogador Ronaldo e o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, demonstraram neste domingo, 27, em Fortaleza, solidariedade com as famílias das vítimas do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS). Ambos estavam na capital cearese para acompanhar as primeiras partidas na Arena Castelão, mas antes de falar sobre a reinaguração do estádio – o primeiro dos 12 que serão utilizados na Copa a receber jogos de futebol -, falaram sobre a tragédia. “Eu quero deixar meus sentimentos às famílias das vítimas desse terrível acidente”, disse o Fenômeno. Valcke diz que falaria em nome da Fifa e como pai. “Eu também sou pai e posso imaginar o que esses pais estão sentindo. Não é normal que os filhos morram antes dos pais”, declarou o suíço.
17h36: Confirmada mais uma morte, vítima do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria. No total,233 pessoas morreram.
17h31: A técnica contábil Cibele Facco, de 35 anos, estava sentada na tarde de ontem nas arquibancadas do ginásio de Santa Maria, abraçada ao marido. “Meu marido é médico e estava de plantão em Faxinal (cidade vizinha), quando recebeu a ligação, viemos desesperados para Santa Maria, já fomos em todos os hospitais e até entramos na UTI mas minha filha não está em nenhum lugar”. Mesmo com as tentativas sem sucesso de encontrar a filha, Cibele acredita que a filha possa estar viva. “Ainda acho que ela não morreu, se Deus quiser vai ser só um engano e minha filha vai estar de volta comigo”, afirmou a esperançosa. A técnica comentou que a filha morava em Faxinal e quase perdeu o ônibus para vir para Santa Maria. “Por alguns minutinhos minha filha não estaria em Santa Maria, e eu não estaria na fila para reconhecer corpos.”
17h27: O Ministério do Esporte cancelou os shows que aconteceriam nesta segunda, 28, para marcar os 500 dias para a Copa do Mundo, incluindo a apresentação do poster oficial. Ficou mantido apenas uma pequena parte da agenda, com a visita às obras do Mané Garrincha.
17h26:  O incêndio que matou ao menos 232 pessoas e deixou 116 feridos na boate Kiss na madrugada deste domingo, 27, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, está mobilizando uma rede de  ajuda para o atendimento às vítimas e o trabalho de identificação dos mortos. Saiba o que e onde doar.
17h23: Um pavilhão secundário do centro desportivo foi aberto para abrigar parentes já cadastrados na lista de espera para reconhecerem parentes e amigos. No lugar cercado, famílias desesperadas recebiam atendimento de enfermeiros voluntários. Entre um degrau da arquibancada, a estudante Letícia Zuliani, de 19 anos, chorava a morte de uma amiga e esperava para ver o corpo da vítima. Letícia diz que tinha sido convidada pra ir até a boate Kiss para comemorar o aniversário de uma amiga, mas resolveu não ir. “Eu estava cansada, queria dormir, se eu tivesse aceito o convite das minhas amigas provavelmente estaria morta”. A estudante disse ter mais três amigos desaparecidos.
17h17:  Além de pessoas que perderam parentes e amigos, muitos que não conheciam ninguémno local do incêndio foram até o ginásio de Santa Maria para levar água, luvas de procedimentos cirúrgicos, papel higiênico, máscaras e comida. Danielli Gonzales foi com sua mãe até o local. A jovem é de Curitiba e pela manhã recebeu ligações de parentes que ficaram desesperados ao ouvir notícias sobre a tragédia ocorrida em uma boate de Santa Maria. Danielli perdeu 4 amigos e, até as 14h, não tinha notícias de um amigo dado como desaparecido. A publicitária Gabrielly Milany foi até o local levar água e mantimentos para as pessoas que estavam na fila e dentro do ginásio a espera da hora de reconhecer os corpos. Gabrielly conta que estava em casa quando ouviu a notícia sobre a Kiss. “Resolvemos ir ao mercado e para comprar água e papéis higiênicos para tentar ajudar no trabalho de reconhecimento das vítimas”.
17h14: Dentro do ginásio, pessoas choravam e gritavam, enquanto voluntários da área da saúde e psicólogos tentam amenizar o desespero dos parentes. Em um dos pavilhões do local, os mais de 200 corpos estavam enfileirados lado a lado para serem reconhecidos. Panos tapavam os corpos, o que fez o ginásio parecer uma espécie de campo de concentração pós-guerra. A técnica de enfermagem Adiles Dias, de 55 anos, estava acompanhando parentes que só poderiam passar para o momento de reconhecimento de corpos acompanhados de um policial e um profissional da área de saúde. “Já socorri cerca de 14 pessoas que desmaiaram ou ficaram em estado de choque sem conseguirem se mexer. É realmente a coisa mais triste que já vi na minha vida”, desabafou Adiles. Ana Paula Oliveira, de 35 anos, era uma das mães que estava sendo acompanhada por Adiles, Ana afirmou que só ficou sabendo do fato após as 8h da manhã, quando os vizinhos começaram a ligar para alertar sobre o incêndio da madrugada. Ana conseguiu a confirmação da morte do filho antes mesmo de chegar ao ginásio, por volta das 10h ligou para o celular do filho. “Quando liguei pra ele,uma policial atendeu e me disse que meu filho tinha morrido, mas ainda não caiu a ficha”.
17h13: O governador Tarso Genro afirmou, durante entrevista coletiva, que o dono da boate Kiss terá de apresentar toda a documentação mostrando que a casa de shows tinha condições de abrigar a festa.
17h07: Autoridades informaram que 115 mortos já foram reconhecidos.
17h02: Os corpos das vitimas foram retirados de dentro da boate e levados por um caminhão baú até o centro esportivo da cidade. Logo depois de divulgado o destino dos corpos, parentes e populares se aglomeraram em frente ao ginásio esportivo. A cena era de desespero, com muitas pessoas chorando, algumas atiradas no chão gritando e querendo se aproximar dos portões do ginásio, mas o local estava isolado pelos policiais. Perto do meio-dia, alguns corpos começaram a ser reconhecidos por parentes e amigos. Por volta das 14 horas, a fila para entrar no ginásio já dava a volta na quadra. O professor de dança Fernando Serpa, de 27 anos, estava no local para reconhecer os corpos de 4 meninas da equipe de dança de sua academia. Segundo Serpa, ele e as garotas estavam em um aniversário antes de elas irem para a boate. O professor afirma que insistiu para que elas não fossem e ainda conseguiu “segurá-las” até a 1h30 da madrugada, mas não conseguiu e as quatro foram para a Kiss. Ao ficar sabendo do incêndio, Serpa se desesperou e foi correndo até o local. Ao ver a impossibilidade de se aproximar, foi até o estacionamento da boate para procurar o carro de uma das amigas. Ele diz ter se desesperado quando viu que o veículo estava no local e conseguiu confirmar a presença das amigas na boate. Serpa diz que uma de suas amigas tinha um filho pequeno. “Não sei como vai ser daqui pra frente, como será a vida dele”, disse.
16h58: Lucas Culau, de 21 anos, também estudante, foi um dos jovens sobreviventes. O jovem diz ter visto o momento em que o teto da boate começou a pegar fogo, o que ocorreu, segundo ele, após um dos integrantes da banda utilizar um sinalizador.  Culau disse que o vocalista pareceu querer controlar o público e disfarçar, mas logo após tentou amenizar a situação com um extintor. Porém, quando todos perceberam que o teto estava ardendo em chamas, as centenas de pessoas que estavam no local entraram em pânico e em alguns segundos o tumulto foi causado. Culau diz que, no começo, mesmo com muitos gritos e empurrões, ele achava que todos iriam escapar e só a boate pegaria fogo. A realidade foi totalmente diferente quando o estudante avistou todas as pessoas lutando para sair com vida, conhecidos sendo carregados por outras pessoas e alguns morrendo.  ”Vi pessoas lutando pelas suas vidas, sendo buscadas por outras e morrendo diante de todos”.  ”Foi a cena mais horrível da minha vida. Não consigo comer, muito menos sorrir, estou em completo estado de choque.”
16h56: De acordo com a estudante de Administração Thaíse Brenner, de 24 anos, o tumulto começou próximo ao palco onde a banda de músicas gaúchas apresentava um show de pirotecnia. A estudante e outra amiga estavam próximas da porta de saída, quando perceberam a confusão e tentaram sair. Porém, Thaíse conta que foi impedida pelo segurança da boate. “Ele queria que nós fôssemos para uma outra fila pagar a comanda da festa e dizia que o incêndio estava sendo controlado”, afirma a estudante. Thaíse e a amiga então empurraram o segurança, que caiu. Somente dessa forma conseguiram escapar com vida. “Conseguimos passar por debaixo das pernas dele e fugimos da boate. Depois disso várias pessoas nos seguiram”, afirma a estudante, que diz ter sido uma das primeiras a sair da festa.
16h51: De acordo com o ministro, cerca de 30 pacientes que estão internados em Santa Maria respiram por aparelhos. Ele também alertou para que as pessoas que inalaram a fumaça da boate devem ficar atentas para procurar os médicos caso tenham tosse.
16h50: Padilha afirmou que outros 11 feridos serão levados para Porto Alegre. Além disso, ele disse que foi montada uma estrutura para remoção aérea dos pacientes.
16h49: O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou agora há pouco que 14 feridos foram transferidos de Santa Maria para Porto Alegre.
16h47: Vídeo feito pelo enviado especial do Estadão a Santa Maria, Lucas Azevedo, mostra os parentes identificando os corpos das vítimas no centro desportivo municipal.



16h42: O Hospital Universitário de Santa Maria divulgou a lista dos feridos que estão internados no local. Abaixo, os nomes de 29 pessoas feridas no incêndio da boate Kiss:
Marcia Andrade Rodrigues
Ricardo Holdbarbaum do Amaral
Pedro Almeida
Natani Ribeiro da Silva
Sara Denise da Silva
Bibiana Fontana Ribeiro
Pedro Falcão Ribeiro
Luis Arthur Resener de Morais
Brian Zeppenfeld
Denise Filipeto de Almeida
Emilio Bernich
Carmen Janaina Dutra F. Rodrigues
Gabriela França de Abreu
Capricie Pereira Hubner
Fabiano Martins
João Batista Gonçalves
Junior Marosin Felipeto
Eduardo Felipeto Klein
Leonardo Guimarães Machado
Barbara Aline Saudatti Felipeto
Tatiele Soares Aniel
Adriele Roth da Silva
Guilherme Ferreira da Luz
José Volp
Natalia Lucero Fernandes
Ana Cristina da Silva
Henrique da Costa Mendes Muniz
Amanda Ruas Freitas
Rodrigo Costa M Nunes
16h40: O ex-ministro da Defesa e do Supremo Tribunal Federal (STF) Nelson Jobim, nascido e criado na cidade gaúcha de Santa Maria, classificou a tragédia como “brutalmente lamentável”. Após saber que seus sobrinhos e sobrinhos neto não estavam no local, agora ele aguarda informações para saber se há amigos entre os mortos ou feridos. “Foi uma tragédia brutalmente lamentável. Tenho dois irmãos que ainda moram em Santa Maria e soube hoje de manhã, quando recebi o telefonema do mais moço. Ele me deu a ideia da magnitude da tragédia, naquele momento ainda falavam em 190 corpos e me disse que havia sido decorrente de um sinalizador usado pela banda, enfim, as informações que já estavam circulando, foi quando então liguei a televisão. Ele me tranquilizou informando que não havia parentes nossos (no local). Tenho toda a família lá: sobrinhos, sobrinhos neto… Meu irmão mais velho está na praia com toda a família e o pessoal do meu irmão mais moço estava com ele (na hora do acidente). Agora, evidentemente, pode ser que tenha alguns amigos, descendentes de amigos, e meu irmão ficou de me avisar no momento em que fosse identificado algum conhecido. Se souber que há pessoas ligadas à gente, viajo para lá. Agora é só aguardar por notícias mesmo. É tudo muito chocante.”
16h36: Às 3h20, Michele Cardoso afirmou em sua conta no Facebook que estava na boate Kiss e pediu socorro pelo Facebook. “Incêndio na KISS socorro”, foram as palavras de Michele. Nos comentários da postagem, amigos perguntaram se Michele estava bem, mas até 16h20 não havia resposta.
Pedido de socorro no Facebook


16h30:  A policia fez um corredor para a transferência dos corpos identificados para serem preparados para o enterro. Muitos estão aguardando pelas certidões de óbito expedidas na hora. Voluntários, policiais e soldados do Exército a todo momento transportam caixões vazios para um lado e voltam com eles cheios para o outro.

Os direitos autorais da reportagem acima, pertencem ao jornal Estado de São Paulo, Estadão.com.br/blogs

QUE TRAGÉDIA, QUE TRAGÉDIA NO RGS

QUE HORROR, QUANTO SOFRIMENTO


Quem, como e quando serão punidos os responsáveis? Quem são os responsáveis?


Abro o texto com o coração ferido pelo sofrimento dos que sobreviveram e dos pais, irmãos e parentes e amigos daqueles que pereceram nessa tragédia horrível. O que posso fazer aqui e agora a não ser também chorar pelos que choram? Pois certamente muitos brasileiros tal como eu também sentem e choram.

Tragédia que vai muito além do que hoje sabemos pelo noticiário, pois pereceram jovens que formariam o futuro corpo de especialistas de nossa Nação em agronomia, veterinária, zootecnia, pedagogia, além de técnicos em agronegócios e em alimentos, complementando o corpo de especialistas formados em outras Universidades e Escolas Técnicas. É uma perda irreparável.

Mas os responsáveis, quem são? Certamente o proprietário dessa boate Kiss, é o primeiro responsável. Mas quem autorizou o funcionamento dessa casa noturna em local impróprio, sem saídas de emergência? Quem autorizou o funcionamento sem alvará? Com extintores que não funcionaram? Como  a prefeitura de Santa Maria/RGS autorizou a permanência dessa casa noturna em tal local, sem saídas de emergência? E o comandante do corpo de bombeiros da cidade, como permitiu o funcionamento em local tão precário para situações de emergência, de risco?

Pois a casa noturna tem dos seus dois lados outras construções, e nenhum corredor de saída de emergência. E mais, uma casa noturna que comporta cerca de 2000 pessoas, com uma frente tão pequena, com entrada e saída tão estreitas?

Certamente os responsáveis diretos merecem a pena capital, nada mais, nada menos,  para servir como exemplo para que outros não se disponham a ganhar dinheiro arriscando vidas alheias.

Mas os maiores responsáveis são os próprios cidadãos brasileiros que sabem dessas situações e nada fazem, não gritam por soluções, ao contrário, se calam, passando a cúmplices por omissão.


O texto é de autoria e responsabilidade de Estéfani José Agoston, podendo ser transcrito desde que mantido o espírito e integra, não para uso comercial ou obras derivadas