sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

PORQUE POLÍCIAS MILITARES PRECISAM SER DISSOLVIDAS

NÚMEROS PROVAM A INEFICIÊNCIA DAS POLÍCIAS MILITARES

Ineficiência não significa incompetência


Números provam a absoluta e total INEFICIÊNCIA das Polícias Militares para controlar ou resolver de algum modo o problema de criminalidade que grassa em nossa Nação.

Tais números nas reportagens transcritas abaixo, refletem só a pequena criminalidade, não refletindo a verdadeira e grande criminalidade praticada pelos bandidos de colarinho branco, banqueiros, empresários, mídia, vereadores, prefeitos, deputados, governadores, deputados federais, senadores e presidência; inclusive sem esquecer o judiciário, os secretários, etc.etc. todos gozando de alguma forma de proteção e impunidade, praticamente toda a máquina do Estado nos rouba e frauda dia e noite. Friso que existe uma parcela de honestos e corretos nessas organizações mencionadas acima, uns 16% ou menos; também friso que ineficiência não significa incompetência.

Os números robustamente provam que as políticas do Estado brasileiro para resolução do problema da criminalidade via uso das policias militares, não resultam, não funcionam, a não ser dar ao Estado, aos governantes de plantão enorme poder para controlar o povo, nada mais do que isso, só controle do povo por uma tirania disfarçada como sendo democracia. 

A enorme quantidade de aprisionados em cadeias que não recuperam, a quantidade de mortes mencionadas, nada mais provam de que o sistema policial é ineficiente, porque mesmo matando dia e noite, a quantidade de criminosos só cresce, não diminui. Ou seja, as polícias militares não atendem às necessidades do povo.
Sugiro que após profundas reformulações em nossa Constituição, reformulação das FFAA, com inclusive reajuste dos soldos miseráveis de hoje, parte dos efetivos das polícias militares sejam incorporados nas FFAA como tropas especiais nos moldes Pelopes, parte seja aproveitada como policias marítimas subordinadas à Marinha, parte treinada como pilotos e paraquedistas, seja incorporada à Força Aérea, e a parte não aproveitada seja passada para a reserva remunerada, mas é claro, também com soldos decentes, não as misérias que hoje se pagam aos policiais.



População carcerária no Brasil tem 3º maior aumento do mundo em 2 décadas

Aumento acelerado intensifica problema de superlotação; para diretor do Departamento Penitenciário Nacional, aumento não é objetivo.

28 de dezembro de 2012 | 6h 03

O número de pessoas presas no Brasil cresceu 6% somente nos seis primeiros meses deste ano, intensificando uma tendência que fez do Brasil um dos três países do mundo com maior aumento da população carcerária nas últimas duas décadas.
Segundo dados recém-divulgados pelo Ministério da Justiça, o número total de presos em penitenciárias e delegacias brasileiras subiu de 514.582 em dezembro de 2011 para 549.577 em julho deste ano.
Uma das principais consequências desse aumento é a superlotação das prisões, já que novas vagas não são criadas na mesma velocidade que o aumento do número de presos. Em julho, havia um déficit de 250.504 vagas nas prisões do país, segundo os dados oficiais.
Em 1992, o Brasil tinha um total de 114.377 presos, o equivalente a 74 presos por 100 mil habitantes. Em julho de 2012, essa proporção chegou a 288 presos por 100 mil habitantes. No período, houve um aumento de 380,5% no número total de presos e de 289,2% na proporção por 100 mil habitantes, enquanto a população total do país cresceu 28%.
Segundo levantamento feito a pedido da BBC Brasil pelo especialista Roy Wamsley, diretor do anuário online World Prison Brief (WPB), nas últimas duas décadas o ritmo de crescimento da população carcerária brasileira só foi superado pelo do Cambodja (cujo número de presos passou de 1.981 em 1994 para 15.404 em 2011, um aumento de 678% em 17 anos) e está em nível ligeiramente inferior ao de El Salvador (de 5.348 presos em 1992 para 25.949 em 2011, um aumento de 385% em 19 anos).
Se a tendência de crescimento recente for mantida, em dois ou três anos a população carcerária brasileira tomará o posto de terceira maior do mundo em números absolutos da Rússia, que registrou recentemente uma redução no número de presos, de 864.197 ao final de 2010 para 708.300 em novembro dese ano, segundo o último dado disponível.
"Por mais esforço que o Estado faça, não dá conta de construir mais vagas no mesmo ritmo", admite o diretor do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça, Augusto Rossini.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,populacao-carceraria-no-brasil-tem-3-maior-aumento-do-mundo-em-2-decadas,978381,0.htm

PM mata 1 a cada 16h, mais do que em 2006, quando houve os ataques do PCC

Até novembro, já foram registradas 506 mortes, ante 495 há seis anos; para especialistas, nº é ‘absurdo’ e exigiria medidas de controle

28 de dezembro de 2012 | 0h 30

William Cardoso, de O Estado de S.Paulo
Policiais militares mataram em serviço, entre janeiro e novembro, mais do que em todo o ano de 2006, quando ocorreram os ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC). Em 2012, já são 506 mortos no Estado em confrontos classificados como resistência seguida de morte, ante 495 daquele ano. Em média, a PM mata uma pessoa a cada 16 horas.
Marcas de tiro no carro do publicitário Ricardo Aquino, morto por PMs em julho - WERTHER SANTANA/ESTADÃO-19/7/2012
WERTHER SANTANA/ESTADÃO-19/7/2012
Marcas de tiro no carro do publicitário Ricardo Aquino, morto por PMs em julho
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o número de mortes por prisões é "relativamente baixo". A escalada dos casos de mortos em confronto é acompanhada da onda de violência que se intensificou em outubro e provocou a queda do secretário da Segurança Pública Antonio Ferreira Pinto, em 21 de novembro - e sua substituição por Fernando Grella Vieira. "Acho que se demonstra claramente a existência de uma política institucionalizada para matar. É impossível que se tenha tantas pessoas dispostas a morrer em confrontos com a PM. É preciso checar no que deu a investigação a respeito dessas mortes", diz o presidente do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, Ivan Seixas.
Para o presidente da Comissão de Segurança Pública da Ordem dos Advogados Brasil em São Paulo, Arles Gonçalves Júnior, o elevado número é consequência da política de combate ao crime adotada por Ferreira Pinto. "Enfrentamento do crime organizado tem de ser feito com inteligência, não com violência. Senão dá nisso, porque põe ‘pilha’ em quem está na rua."
Trata-se também do mês de novembro com maior letalidade policial desde que é possível a consulta eletrônica no Diário Oficial do Estado (a partir de 2003), com 79 mortos. Em comparação com o mesmo período de 2011, por exemplo, o aumento foi de 75,5%. É ainda o número mais elevado para o acumulado dos 11 primeiros meses desde 2003.
Segundo o especialista em segurança pública Guaracy Mingardi, houve descontrole. "Polícia sem controle, que pisa no acelerador, mata mais. Foi isso o que Ferreira Pinto fez. Não é que ele incentivava (as mortes), mas não controlava", afirma.
Mingardi diz que muitos policiais perderam o referencial durante a onda de violência. "Aquele que estava largado, sem saber o que fazer, atirava na sombra, por não saber de verdade como reagir ou o que estava acontecendo de fato", diz. Segundo o especialista, a tendência é de redução nesse número.
Média elevada. Coordenadora auxiliar do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da Defensoria Pública, Daniela Skromov observa que a média de casos de resistência seguida de morte já é, normalmente, bastante elevada, em comparação com os homicídios. "Já causa espanto, pois são em torno de 10% a 15% das mortes violentas no Estado. Acima de 3% já deveria despertar a preocupação das autoridades, segundo índices internacionais."
Para Daniela, deveriam ser adotados métodos de controle. "Deve-se fazer a filmagem obrigatória dessas ações. As imagens poderiam absolver ou condenar o policial. Do que se tem medo?"
Fonte:  http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,pm-mata-1-a-cada-16h-mais-do-que-em-2006-quando-houve-os-ataques-do-pcc,978221,0.htm

O texto inicial é de autoria e responsabilidade de Estéfani JOSÉ Agoston, podendo ser transcrito desde que mantido o espírito e escopo, não para uso comercial ou obras derivadas. As reportagens transcritas, conforme os laços/links fornecidos como 'Fonte', são de autoria do jornal Estadão.com.


2 comentários:

  1. A poblemática da ineficiência pública no combate á criminalidade não é de responsabilidade apenas das pólicias brasileiras. A legislação pertinente ao combate ao crime é ineficiente,inconmgruente, irresponsálvel e covarde no tocante a proteção do cidadão de bem. Antes de acabar com as polícias é necessária primeiro acabar com a corrupção que grassa o nosso país. E a população tomar conciência do que é esse regime governamental corrupto, mascarado de democracia.

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  2. Senhor Visitante, agradeço seu comentário e respondo: Considero que a ineficiência das polícias militares não decorre das próprias polícias, da propria instituição polícial, mas sim principalmente da legislação, da aplicação da legislação vigente e de um judiciário que se dá ao luxo e direito de interpretar leis, além de é claro todo um sistema de corrupção que todos intuimos existir no judiciário. A corrupção no judiciário para mim é um certeza absoluta quando observo que o jornal Estado de São Paulo foi calado pela famigglia Sarney; mesmo a rede Globo também foi recentemente calada quando pretendeu divulgar reportagem sobre um delegado da polícia federal, que conforme noticiário, gravações, vídeos, recebe propinas num esquema de extorsão sobre os lojistas da 25 de março/capital/SP. Existem dezenas de casos de denunciantes de casos de corrupção que foram calados via judiciário, ou mesmo eliminados fisicamente.

    Não há como exterminar a corrupção ou pelo menos diminui-la sem antes profundas alterações na Constituição,com a instituição da pena capital para meliantes que roubam do Tesouro Nacional, homicídas dolosos, sequestradores, raptores, estupradores, traficantes de mulheres e crianças,traficantes de órgãos, traficantes de drogas, etc.etc.

    Considero que é imprescindível para retornar nossa Nação ao Progresso com Ordem, fazer retornar aos cidadãos o direito ao porte e uso de armas para auto defesa, defesa da família, da propriedade; instituir segura e definitivamente o direito da livre expressão (desde que não para divulgar mentiras)SEM CENSURA ALGUMA, o direito de ir e vir e mais outros direitos que nos foram capados, criação de uma Polícia Civil realmente científica, etc.etc. Mas também é essencial fazer profundas alterações no sistema de impostos, instituindo um imposto único -pago pelo comprador final- sobre todo e qualquer produto.

    Poderia ficar aqui escrevendo mais um bocado de tempo, e ainda não esgotaria o tanto que precisa ser modificado ou mesmo criado para que os cidadãos possam viver realmente numa Democracia.

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