segunda-feira, 17 de setembro de 2012


'Todo acontecimento, grande ou pequeno, é uma parábola por meio da qual Deus conversa conosco. E a arte da vida é entender a mensagem' - 

'Malcolm Muggeridge'


OU AGIMOS, OU PERMANECEREMOS  ESCRAVOS


Tendo observado a vida transcorrer diante de meus olhos como o fluxo de um rio, com todos seus personagens, acontecimentos, fui levado a concluir que dos humanos, alguns são predadores como hienas buscando a sobrevivência a todo e qualquer custo, visando o bem pessoal, particular. Outros, porém pequena parcela, pois são poucos, priorizam o Bem Comum, vêem seus semelhantes como a uma família, todos entrelaçados de alguma forma. São dois grupos, um pelo bem pessoal e outro acreditando que o Bem Comum é mais importante. Os do bem particular não se preocupam com o sofrimento que causam para sobreviver e adquirir o que querem; mas os do Bem Comum, meditam e ficam preocupados para que seus atos e propósitos não firam seus semelhantes.

São dois grupos distintos, imiscíveis; não se misturam, podem até se associar, geralmente com prejuízos para os do Bem Comum.

Dentre aqueles que vivem como em matilhas, buscando presas, que só buscam a satisfação do momento, alguns vivem como dentro de uma névoa, sem conseguir compreender o fluxo da vida, outros são maus por nascença, por educação e exemplos familiares, impiedosos. Mas os dois tipos desses que priorizam o bem particular, os dois causam males e prejuízos na sociedade humana como um todo, enquanto que a pequena parcela dos bons, decentes, pelo Bem Comum, tenta a todo custo manter o equilíbrio social. É uma luta desigual, com armas desiguais, vendo-se todos os dias exemplos dela. E um exemplo vivo, claro, ao nosso alcance, é a situação triste em que hoje está nossa Nação debaixo do domínio de corruptos e desonestos, que praticamente nos escravizaram.

Os maus, os que só buscam vantagens pessoais não titubeiam em disseminar mentiras para envolver os bons e levá-los a um estado de inapetência e inanição, desarmando espíritos com promessas ilusórias, algumas até absurdas, outras mesmo flagrantes mentiras, porém aceitas pela repetição incansável desde a mais tenra infância de todos.
Desde quando éramos crianças, todos estivemos sujeitos a um rol de mentiras e falsidades aceitas como verdadeiras, pois esse é o espírito das crianças, aceitarem tudo como verdadeiro; assim estivemos sujeitos a uma cruel programação de espírito e crenças, todos nós.


O texto acima é de autoria e responsabilidade de Estéfani José Agoston, sendo autorizada a transcrição desde que mantida a íntegra, o espírito e escopo, não para fins comerciais ou obras derivadas.  O título é reprodução de pensamento do autor citado.


Nenhum comentário:

Postar um comentário